Gerenciando equipes muito ruins

Posted by LiderJovem on 16:52


Como se gerencia um grupo ruim? Missão impossível? Longe disto. Se não for “o time dos sonhos” é preciso arrumar alguns processos. Veja a análise do consultor Paulo Ricardo MubarackA



Por Paulo Ricardo Mubarack , www.administradores.com.br
Muitos gestores organizam o trabalho como se fossem ter à disposição os melhores funcionários do mundo. Como evidentemente não têm, queixam-se de sua sorte e da empresa, crucificando a "incompetente" área de RH, que nunca consegue selecionar os empregados de que preciso.

Sempre afirmo que ninguém é pago para ser ingênuo ou para trabalhar em um mar de rosas, com abundância de dinheiro e de pessoas talentosas. Portanto, um gestor com um mínimo de competência administrativa e senso da realidade não pode preparar seus processos contando com os melhores profissionais, pois a probabilidade de que não conte com mão-de-obra extremamente qualificada é muito grande.

O gestor precisa estudar, com o auxílio de RH, os perfis que realmente terá à disposição (em função do mercado e do salário que a empresa pode pagar) e preparar o trabalho para ser feito com garantia de qualidade mesmo com uma equipe muito ruim. E, o melhor, sem queixas!

Como se gerencia um grupo ruim? Missão impossível? Longe disto. Em primeiro lugar, o gestor deve estudar detalhadamente o mercado e compreender com clareza quem terá à disposição. Se não for "o time dos sonhos", precisa arrumar em seus processos:

1. Treinamento forte.
2. Padrões documentados.
3. Supervisão excelente.
4. Automação (toda que for possível).
5. Inspeção rigorosa.

Todos estes cinco itens serão planejados em função dos perfis reais e não em função de perfis sonhados, mas inexistentes. Eles amenizarão o fato do gestor ter uma equipe ruim. A falha não reside no fato de não termos pessoas talentosas e automotivadas à disposição, mas no fato de não reconhecermos e não nos prepararmos para esta realidade.

Sonhar ou reclamar certamente não são bons negócios e não resolvem absolutamente nada. Ter funcionários muito jovens e/ou mal pagos e/ou com perfis fracos não é desculpa para equipes de baixa performance. Muitos gestores são preguiçosos e procuram o atalho, isto é, não preparam planos de treinamento, não escrevem procedimentos, não mapeiam processos, não desenvolvem (estes, sim) supervisores excelentes, não estudam automação nem implantam inspeção rigorosa.

Não tem paciência para isso. Preferem a zona de conforto onde acusam a empresa e RH de não contratarem as melhores e mais talentosas pessoas.

O gestor precisa viver um paradoxo: ter um grupo ruim (exagerando na expressão) e, mesmo assim, ter a capacidade de organizar o trabalho para suavizar esta ruindade e obter resultados. Se não fosse assim, para que seriam necessários os gestores?

Paulo Ricardo Mubarack - Consultor de Gestão, Qualidade, Administração de Pessoas, RH, ISO9001 e Autor do Livro empresas nuas
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Erros do líder podem prejudicar a equipe, mas dá para minimizar seus efeitos

Posted by LiderJovem on 16:48

Equívocos custam caro e podem macular a imagem dos líderes. O primeiro passo para reverter a situação é assumir o erro


Por Camila F. de Mendonça, InfoMoney

Como diz o ditado, errar é humano. No mundo corporativo, porém, erros custam caro para as empresas. Embora elas tenham de conviver com eles, o importante para as companhias é tentar revertê-los ou minimizar os efeitos que eles provocam na conta final.

Para os líderes, mais que causar prejuízos, certos erros podem provocar danos muitas vezes irreversíveis para a imagem. Mas não precisa ser sempre assim. Assumir que tomou a decisão errada ou adotou uma postura equivocada é o primeiro passo para conseguir lidar com os próprios erros, não prejudicar o desenvolvimento da carreira e o desempenho da equipe.

“Esse líder deve mostrar que é responsável por essas decisões”, afirma o headhunter da De Bernt Entschev Human Capital, Weider Silva. “O líder que não assume os seus erros, que se isenta, tem de pensar se está de fato preparado para ser um líder”, completa o CEO do Grupo Soma Desenvolvimento Corporativo, Antonio Carminhato.

Para cada erro, um acerto

Os gestores podem cometer erros comportamentais, de conduta, ou equívocos técnicos, relacionados a tomadas de decisão não muito acertadas. Reconhecê-los, apenas, não é suficiente, na avaliação de Silva. “Isso seria uma atitude passiva”, diz. Independentemente da natureza do erro, o mais importante é avaliá-lo, principalmente se o erro foi técnico.

Para o headhunter, toda decisão tem um risco. “Quanto mais informação você tem, menor o risco. E o líder deve se munir de muita informação antes de decidir”, reforça. Ainda assim, erros podem acontecer. Nesses casos, explica Silva, é preciso identificar a informação que faltou ou aquela que gerou o equívoco. “O líder deve identificar os motivos que o levaram a tomar aquela decisão”, reforça.

E, mesmo se essa decisão foi acertada em conjunto, o líder deve reportar para si a responsabilidade. “Mesmo que o erro seja do seu subordinado ou que não tenha partido apenas dele, o líder é o responsável. Ele não é corresponsável. Ele é o responsável pelo trabalho da equipe”, reforça Carminhato.

A partir do momento em que o líder assume o equívoco, ele deve apresentá-lo à equipe para que a solução seja encontrada em conjunto. “Erros são inerentes às atividades gerenciais”, lembra Carminhato. “O importante é que a soma dos acertos seja expressivamente maior que a dos erros”.

Pensar sobre si mesmo

Quando o erro é de comportamento, os prejuízos à equipe são mais diretos. Não são raros líderes que tratam com desdém alguns profissionais ou privilegiam outros ou mesmo humilham a equipe inteira. Nesses casos, se as consequências não chegarem a um grau que deva ser reportado a alguém que está acima desse gestor, ainda é possível reverter essa situação e impedir que a imagem desse líder seja maculada.

Silva, da De Bernt, cita a falha de comunicação transparente, a ausência de feedback, o retorno apenas negativo e tardio, e a falta de atenção com relação ao desempenho da equipe como os principais erros de comportamento dos líderes. Para ele, essas falhas podem prejudicar o resultado final das atividades da equipe.

De maneira geral, esses líderes não percebem essas falhas. Caberá a alguém de fora apontar a ele que esse tipo de conduta pode estar sendo prejudicial. “Ele deve avaliar o grau das consequências daquilo que ele fez”, avalia Carminhato, do Grupo Soma. “Se ele identificou essa falha, ele deve primeiro refletir sobre isso. E ele vai ter de discutir isso com alguém”, afirma Silva. “Acima de tudo, o líder deve tratar as pessoas sempre com respeito”, completa.

A partir daí é mudar de comportamento. Para os especialistas, o que vale é essa mudança. “O discurso, às vezes, é bonito, mas não tem efeito”, avalia Silva. Por isso, na avaliação do headhunter, nesses casos, não é preciso reunir a equipe. Exceto caso ele tenha sido desrespeitoso com todo mundo. “Se ele desrespeitou a equipe de forma coletiva, ele vai ter de tomar outro tipo de atitude”, avalia Carminhato.

Superando o erro

A conversa franca e a mudança de comportamento ajudam o líder a evitar prejuízos. “Se o líder tem uma postura de se responsabilizar, o time vai vê-lo com bons olhos”, avalia Silva. “Mas se ele transfere essa responsabilidade, a posição dele como líder fica muito enfraquecida. E as pessoas não vão confiar mais nele”, conclui.

Enem exige uso de caneta preta e proíbe lápis e relógio durante prova

Posted by LiderJovem on 22:42
Questões de segurança levaram a restrições, segundo o Inep.
Provas ocorrem em 6 e 7 de novembro.

G1

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano terá restrições mais rígidas durante a realização das provas, em 6 e 7 de novembro deste ano. Os estudantes poderão usar apenas caneta esferográfica preta. Lápis e relógio estão proibidos de entrar nas salas de exame por questões de segurança, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Veja perguntas e respostas sobre o exame

Outros itens que devem ficar fora das salas, segundo o instituto, são borracha, apontador, lapiseira, grafite, livros, manuais, impressos, anotações, máquinas calculadoras e agendas eletrônicas ou similares, telefones celulares, pagers, bip, walkman, gravador, mp3 ou similar, ou qualquer receptor ou transmissor de dados e mensagens.

Os estudantes deverão levar documento de identificação original e cartão de confirmação da inscrição, enviado pelo correio e disponibilizado na página de acompanhamento do inscrito.

Segundo o Inep, quem não apresentar o documento de identificação original será proibido de entrar na sala de provas. O mesmo ocorre com quem estiver com documento ilegível pelo mau estado de conservação.

"Considera-se como documento de identidade a cédula de identidade expedida por Secretarias de Segurança Pública, pelas Forças Armadas, Polícia Militar, Polícia Federal, a identidade expedida pelo Ministério das Relações Exteriores para estrangeiros, a identificação fornecida por ordens ou conselhos de classes que por lei valham como documento de identidade, a Carteira de Trabalho e Previdência Social, o Passaporte e a Carteira Nacional de Habilitação com fotografia (na forma da lei nº 9.503, de 1997)", afirma guia do Inep.

O instituto afirma ainda que não serão aceitos como documentos de identificação protocolos, certidão de nascimento, certidão de casamento, título eleitoral, carteira nacional de habilitação em modelo anterior à lei nº 9.503/97, carteira de estudante, crachás e identidade funcional de natureza pública ou privada que não possua fé pública, validade em todo o território nacional e fotografia.

Segundo o Inep, não haverá mudança do local de prova, como ocorreu no ano passado. “Cada local foi estipulado levando em consideração o endereço dos inscritos e município escolhido para realizar o Enem, indicados no ato da inscrição. Não haverá alteração de local de prova em hipótese alguma”, diz o site do Inep.

Os cerca de 4,6 milhões de inscritos no exame deverão receber os cartões de confirmação de inscrição até esta segunda-feira (25). Os estudantes poderão ainda consultar as informações sobre a inscrição no site http://sistemasenem2.inep.gov.br/inscricao.

Segundo a assessoria de imprensa do instituto, quem não receber o cartão até a próxima segunda-feira e não conseguir acessar as informações da inscrição no site deverá entrar em contato com Ministério da Educação pelo telefone 0800-61-61-61.

As provas ocorrerão das 13h às 17h30 de 6 de novembro, com questões de ciências humanas e suas tecnologias e ciências da natureza e suas tecnologias. No dia 7 de novembro, a prova será realizada das 13h às 18h30, com perguntas sobre linguagens, códigos e suas tecnologias, além de redação, e matemática e suas tecnologias.

Segundo o Inep, os portões de acesso aos locais de prova serão abertos às 12h e fechados às 12h55, de acordo com o horário de Brasília. Não será permitida a entrada do inscrito que se apresentar após o horário estipulado.

Os gabaritos das provas objetivas serão divulgados na página do Inep até o segundo dia útil após a realização das últimas provas. Os resultados do exame serão divulgado até 15 de janeiro de 2011, de acordo com o instituto.

Em Quem votar? Serra ou Dilma?

Posted by LiderJovem on 17:16

Entre a cruz e o voto em Branco

O brasileiro levou a campanha para o segundo turno, com expectativa de analisar a melhor proposta, mais o que nós estamos vendo é uma piada eleitoral, pior do que o tiririca, as mulheres frutas, artista e jogadores na politica!

Estamos vendo atos desesperados dos candidatos, para conquistar Marina e o partido Verde, é engraçado ver Serra, Dilma e seus cabos eleitorais com a nova política "Politicamente ecológica" é uma piada!

Outro assunto que está enojando é a questão do aborto, tá certo, é um assunto importante, mais não pode ser tópico principal de um pais que vai sediar a Copa do Mundo e olimpíadas.


Em quem Votar? Na Dilma? Para dar continuidade no trabalho do lula, basta saber se ela e o PT vão seguir a Risca, pois se seguir, vamos ter novamente mais quatro anos de políticos envolvidos em escândalos e roubos. Sinceramente sem machismo, não consigo ver Dilma com perfil para representar o Brasil na política internacional! PT, levantem as mãos para céu e agradeça, porque vocês estão no Brasil se fosse lá fora (fique livre para imaginar e comente o que aconteceria em outros países, como recentemente no equador), concerteza não teriam 42% de votos!!


Em quem Votar? No Serra? Para dar continuidade no plano Real, que mudou a economia Brasileira?, basta saber se ele vai seguir a risca, Se seguir, estamos perdidos e sem casa, O P$DB vai Privatizar o Brasil?


Me desculpe, te deixei confundido, mais quem vai pedir desculpa para Mim.


Não justifica, mais entendo porque o tiririca foi o Deputado mais votado!


Estou entre a cruz e voto em branco, já que Serra e Dilma se converteram no segundo turno, faço como o apóstolo São Paulo, em Filipenses 1. 21:


"Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho.
Mas, se o viver na carne me der fruto da minha obra, não sei então o que deva escolher.
Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir, e estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor."


Dilma, Serra, PT e PSDB, estou ansioso por uma proposta do tamanho do Brasil.


Alex monteiro do Blog Liderar é Influenciar!


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Estudantes utilizam rede sociais para ajudar nos estudos

Posted by LiderJovem on 17:14

Algum tempo atrás para estudar tínhamos a escola, os professores e os livros. Com o advento da internet surgiram novos conteúdos em sites e portais. E agora com a web 2.0, temos as redes sociais com toda sua capacidade de interação e informação.

Mas estudar dessa forma pode ser uma faca de dois gumes. De um lado, existe toda a informação através de blogs, fóruns, vídeos, wikis que dão uma vantagem competitiva na hora do vestibular. Por outro, a distração com amigos, música, jogos e memes.

Ao usar as redes sociais como ferramenta de estudo, você se torna responsável pela sua própria aprendizagem. Incentivo, determinação e disciplina são as palavras-chaves para tirar o melhor proveito delas.

Para Fernanda Moraes, que cursa o 2° ano EM e pretende cursar Medicina, o Orkut é a rede social onde ela mais busca informações sobre vestibular e Enem. Nesta rede social ela destaca que é possível ler depoimentos de outros estudantes que já passaram por essa experiência. Fernanda também participa de um grupo na internet criado pela escola para compartilhamento de exercícios e resumos com seus professores e colegas.

A vestibulanda de São Luiz/MA, Maisa Huayna, prefere o Twitter para se informar sobre os últimos acontecimentos. Ela também cita o Youtube para encontrar aulas, documentários e outras informações. No Orkut ela participa de comunidades relacionadas ao Enem e da universidade onde pretende estudar. Maisa também recorre a Wikipédia e o Yahoo Respostas para esclarecer outras dúvidas. Na escola onde estuda o incentivo ao uso das redes sociais começou este ano. Foram criados grupos no MSN para plantão de dúvidas com os professores, um email colaborativo onde professores enviam textos e apostilas para estudo e um projeto de radioweb com informação 24 horas.

Fernanda Face já não encontrou o mesmo incentivo. Seus professores diziam que as redes sociais eram uma perda de tempo e que atrapalhariam a preparação para o vestibular. Ela discorda, “Sem as redes me auxiliando e dando as informações dos cursos, das universidades, dos vestibulares e me ajudando no conteúdo, minha aprovação seria bem mais difícil.” Hoje, ela cursa Medicina na UFPel através de uma vaga conquistada pelo SiSU.

E você utiliza as redes sociais para estudar? E na sua escola você é incentivado a usá-las?

Do - Enem Dicas

Como fazer uma boa redação no Enem

Posted by LiderJovem on 17:08

A Redação é uma das etapas mais importantes do Enem, que corresponde a 50% da nota da prova.

O Enem sempre aplica uma proposta de redação dissertativa sobre temas atuais e que tenham a ver com a realidade do estudante que faz a prova.

A dissertação é um texto em que se deve debater, discutir, questionar e expressar um ponto de vista. Siga a estrutura abaixo para um texto dissertativo:

Título – O título não é obrigatório no Enem, mas uma boa dica é não utilizar verbo no título.

Introdução – Na introdução você deve anunciar ao leitor o que será apresentado no texto em 3 ou 4 linhas.

Argumentos – Defenda o ponto de vista, pensando em três argumentos que responderiam a proposta da redação.

Conclusão – Na conclusão, faça um resumo do que foi dito durante o texto e sugira uma proposta para que o problema discutido seja solucionado.

Durante a redação, o estudante também deve demonstrar domínio de algumas competências avaliadas pelo Enem.

Domínio da língua culta

Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos de várias áreas do conhecimento para desenvolver um tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo

Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista

Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação

Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, demonstrando respeito aos direitos humanos.

Dizem que a redação é um “bicho-papão”, mas tudo isso pode ser superado pelo hábito de ler e de escrever.

Do - Enem Dicas

Liderança desde sempre

Posted by LiderJovem on 11:02

Conheças as Características dos Líderes Desde os Primórdios dos Tempos

Por Julio Cesar S. Santos
Do Administradores
Estudiosos sobre Liderança vêm afirmando que o líder eficaz possuiria três (3) características básicas: (A) Foco nos resultados; (B) Motivação de sua equipe; (C) Disciplina para alcançar seus objetivos. Observando atentamente a história humana observamos que desde os primórdios dos tempos os seres humanos vêm se preocupando com a organização da sua sociedade.
Os gregos – por exemplo – se perguntavam constantemente como poderiam fazer sua sociedade funcionar melhor. No século VII AC Homero se concentrou no relacionamento entre dois líderes: Agamenon e Aquiles.
Os gregos examinaram a questão da Liderança como ninguém fizera até então, pois se eles eram motivados como poderiam obter sucesso diante das dificuldades aparentemente intransponíveis? Eles procuraram entender o que impelia diversos indivíduos a se unirem numa organização. Além disso, os gregos se mostraram ansiosos em discernir como a autoridade e o poder poderiam ser mais bem estruturados para preservar os dois pilares da sua sociedade – a liberdade e o respeito a lei.
O isolamento geográfico, a natureza contemplativa e a crença na razão levaram os gregos a formular as primeiras perguntas importantes sobre a natureza do relacionamento entre os indivíduos e as organizações. Eles acreditavam ser necessário equilíbrio para dar suporte à eficiência das organizações e dos indivíduos nelas envolvidas.
Aristóteles desenvolveu um sistema filosófico bastante interessante que denominou de "a doutrina da moderação", garantindo que a organização jamais poderia transgredir completamente os direitos individuais; e que o indivíduo não poderia colocar suas necessidades acima dos interesses organizacionais.
Atualmente, ao investigarmos as causas de um desastre financeiro percebemos que esses fracassos muitas vezes têm pouco a ver com o produto, com o marketing, planejamento ou mesmo problemas financeiros. Na verdade, tem muito a ver com a química entre os líderes das organizações. Quando os altos executivos gastam mais tempo e energia contra-atacando do que cooperando, o efeito sobre a organização é corrosivo.

A degradação de equipes é uma espécie de moléstia organizacional. Há mais de 2.500 anos, Homero nos contou as desavenças entre o rei dos gregos (Agamenon) e o melhor de seus guerreiros (Aquiles), por ocasião da conquista de Tróia. A guerra se arrastava com os gregos querendo voltar para suas casas, suas provisões sobretaxadas e os custos se acumulando de forma alarmante.
Agamenon – que pouco sabia como manter o comportamento e o apoio de seus guerreiros – procurava provar ser melhor que Aquiles, em vez de motivá-lo para usar sua energia na tomada da cidade. Tomando o "prêmio" de Aquiles, Agamenon provocou a reação negativa deste, como se fora um empregado qualquer. E, completamente insatisfeito, Aquiles se recusou a lutar e retirou-se com seus batalhões. Dessa forma, o Rei tentou atraí-lo de volta sinalizando com maiores prêmios. Mas, a emenda foi pior que o soneto.
Nenhum clássico dramatiza melhor o poder destrutivo dos desvios de atenção do que Odisséia, de Homero, a qual narra como Ulisses se concentrou para retornar à sua casa. Não foi uma jornada fácil, pois ele perdeu todos os seus navios e conseqüentemente todos seus companheiros. Mesmo Possêidon – o deus grego do mar – estava contra ele e, a viagem, assediada por inúmeros atrasos, vários erros, caprichos dos deuses, mau tempo, sedução por mulheres e obstinação dos marinheiros, demorou 10 anos. E quando ele finalmente chegou à casa, teve o desagradável problema de enfrentar uma turba de pretendentes de Penélope, sua esposa.

Ulisses obteve sucesso porque, tendo disciplinado seus recursos, raramente ele perdeu seu objetivo de vista. Ele "administrou por objetivos", fazendo essa técnica funcionar. Ele estava obcecado pela idéia de chegar à casa e isso o sustentou pelos 10 anos seguintes. Encontrar um Ulisses moderno não é um desafio fácil.
Em 1958 Kenneth Olsen fundou a DEC (Digital Equipment Corporation), produzindo microcomputadores. Foram tempos duríssimos, pois competir com a IBM era avassalador. Mas, Kenneth anunciava que "os sistemas são o futuro", tendo visões (já naquela época) do correio eletrônico (e-mail), do acesso instantâneo às impressoras centrais, dos discos de memória, dos programas e dos bancos de dados.

Estando bem à frente do mercado, Kenneth anteviu um crescimento explosivo da automação integrada de escritórios (hoje conhecido como Networking) e, como ficou demonstrado, estava apenas seguindo uma estratégia com a qual havia comprometido sua empresa por mais de 10 anos – ligar os computadores através de redes. Era perfeitamente natural que ele mantivesse a direção de sua organização apontando para frente, pondo todos para trabalhar duro, enquanto os profetas da ruína previam seu desaparecimento.
Portanto, características como FOCO nos objetivos, MOTIVAÇÃO de colaboradores e DISCIPLINA sempre foram características inerentes aos Líderes, desde os primórdios do tempo.

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Lidere a si mesmo

Posted by LiderJovem on 09:18
Lidere a si mesmo

César Souza
Lembra quando você está angustiado por que não consegue integrar os membros da sua equipe e alcançar os resultados desejados? Ou quando não consegue obter de outro departamento o que ficou combinado e sua área está prejudicada? Quando seu filho parece andar fazendo tudo para lhe contrariar? E, ainda por cima, você não está conseguindo equilibrar sua vida profissional com a tão sonhada qualidade de vida?
O que está em questão é a sua competência como líder. Mas quando se pensa em Liderança, a maioria da literatura e dos programas de treinamento parte do princípio que temos de nos capacitar para liderar ... os outros! Ensina-se a como comandar os outros, como motivá-los, como ser um chefe melhor, como se relacionar melhor com pessoas difíceis, com os filhos, etc. Sempre os outros, como se o foco da liderança residisse nos liderados.
Nada de errado em tentar liderar melhor os outros. O problema é que técnicas e receitas de liderança não surtirão o efeito desejado se você não adquirir uma competência fundamental para o seu sucesso como líder: antes de pretender liderar os outros, aprender a liderar a você mesmo.
Importante que você adquira a atitude de liderar-se. Isso implica em liderar suas emoções, seus ímpetos, suas deficiências e saber suplementá-las com pessoas de sua equipe ou com parceiros na sua vida pessoal. Mas isso só será possível se você tiver uma elevada dose de auto-conhecimento.
Exemplo
Por exemplo, se você se conhece bem e já sabe que é do tipo executor, que não planeja muito as ações e de certa forma atropela as circunstâncias no afã de realizar os resultados que deseja, nada melhor que ter em sua equipe uma ou duas pessoas que sejam mais do tipo planejadoras e contrabalancem essa sua característica pessoal.
Mas, se, pelo contrário, você for um líder que prima mais pelo planejamento detalhado e não está conseguindo realizar as metas que são esperadas de sua equipe, contrate pessoas mais realizadoras, do tipo "artilheiro", aquelas que fazem gols e garantem os resultados do time, mesmo que não sejam tão qualificados como você gostaria.
O líder precisa aprender a liderar a si próprio também no que diz respeito a suas emoções. Isso se revela com clareza na hora de dar feedback a membros de sua equipe ou a familiares. Se você tem o chamado pavio curto e explode com facilidade quando algo não está indo de acordo com o que deseja, importante ter consciência disso e se disciplinar para avaliar desempenho dos outros ou para tentar ajustar o comportamento dos seus liderados, em vez de simplesmente dizer tudo que vem a cabeça e destruir a auto-estima dos que o cercam. Aprenda a reconhecer o que outros fazem de correto, valorize suas pequenas vitórias, use o seu ímpeto e arroubos emocionais mais nos momentos de feddback positivo, quando couber.
Liderança não é uma questão técnica, mas de atitudes e posturas. Atitudes perante outros, mas também perante a si mesmo. A disciplina 1.0 da Liderança deveria ser: Antes de Liderar os outros, aprenda a liderar a si mesmo. Mas isso não se ensina apenas em escolas...
César Souza (cesarsouza@empreenda.net) Consultor, autor, palestrante e presidente da Empreenda Consultoria nas áreas de Estratégia, Mkt e RH.www.blogdolider.com.br - www.blogdocesar.com.br - www.empreenda.net

A importância do líder comunicador

Posted by LiderJovem on 09:13
A importância do líder comunicador

Eduardo Shinyashiki
No ambiente corporativo, a comunicação é o fator essencial na hora de atingir metas e alcançar resultados. A boa comunicação entre a equipe favorece o andamento das atividades e o líder comunicador tende a sustentar com maior facilidade um grupo estruturado e eficiente.
Uma recente pesquisa realizada pela sexta edição do Estudo de Benchmarking em Gestão de Projetos, desenvolvido pelo Project Management Institute Brasil (PMI), comprovou que em 76% das empresas pesquisadas, o problema com a comunicação é o principal motivo pelo fracasso dos projetos. A pesquisa também aponta que fracassar em um empreendimento é perder muito dinheiro, pois, para 46% dos empreendimentos o investimento foi de 1 a 10 milhões de reais no setor de projetos.
Esses dados refletem um problema que, por parecer simples, quando deixado de lado, pode se tornar o motivo da queda de uma organização. A maioria das empresas ainda sofrem com grandes falhas na comunicação, e o problemas nem sempre estão ligados às ferramentas utilizadas para trabalhar com os colaboradores internos.
Muitas vezes, o modo como essa comunicação é trabalhada por seus lideres e gestores é o principal fator que declina a qualidade da troca de informações para otimizar o trabalho dentro de uma organização.
Lembre-se que as formas de comunicação podem ser expressivas, verbais e não verbais e, se expressada de maneira entendível, é possível que essa troca de informações gere um relacionamento mutuo com o próximo. Por isso, o primeiro conceito fundamental de importância no sucesso da comunicação, ligado a idealização de inteligência emocional, é a flexibilidade comunicativa, a capacidade e a intenção do comunicador de entender e se adaptar ao contexto situacional do interlocutor.
É importante lembrar que o nosso corpo também fala. A linguagem corporal é uma ferramenta que pode deixar a troca de informações mais natural. Ouvir o nosso corpo e as emoções que ele manifesta significa escutar um conselheiro com uma experiência muito maior do que a razão e a lógica e não há nada de errado com isso, pois os seres humanos são seres emocionais.
Portanto, para liderar uma equipe com sucesso, é fundamental que o líder tenha uma comunicação eficaz, do contrário, a empresa correrá o risco de seu planejamento não sair do papel. Sobretudo, o líder tende a exercer influência sobre a sua equipe, e, para isso, a habilidade em comunicar e fazer-se entender é essencial para o sucesso do grupo.
É muito importante saber e estar consciente daquilo que "tornamos comum" e de como fazemos isso através da nossa linguagem verbal e não verbal, ou seja, a maneira como nos comunicamos reflete o que pensamos e condiciona nosso comportamento. Assim, ao utilizar a comunicação de forma eficaz, sua empresa possivelmente passará longe do índice de negócios que não deram certo pela falta de clareza em suas trocas de informações.
Eduardo Shinyashiki é consultor, palestrante e diretor da Sociedade Cre Ser Treinamentos. Autor do livro Viva Como Você quer Viver, Editora Gente, disponível em Audiolivro – Ed. Nossa Cultura.
Artigo publicado originalmente em www.administradores.com.br

A EFICÁCIA DE JESUS NA FORMAÇÃO DE SUA EQUIPE

Posted by LiderJovem on 12:12
A EFICÁCIA DE JESUS NA FORMAÇÃO DE SUA EQUIPE

Por Rodolfo Montosa

Provavelmente, seu sonho, como líder, é ter uma equipe capaz e apaixonada pela obra e por Deus. Uma equipe visionária e eficiente. Parece utopia, mas não é. Jesus teve uma equipe cheia de falhas, formada por pecadores como nós, mas que foi amplamente vencedora. Para termos uma equipe semelhante, precisamos aprender e conhecer os passos de Jesus ao selecionar o seu “time”. Seguem seis princípios de sua liderança

1. Jesus identificou o perfil de seus comandados

“Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens” (Mc 1.17).

Jesus buscava ajudadores que tivessem duas características: paixão e competência. As perguntas fundamentais na escolha de uma equipe são: “Onde está o seu coração?” e “Qual é a sua competência?”. Entendo por “competência” o conjunto de habilidades, unção, conhecimento e experiência. Já a “paixão” ou “coração”, é o caráter, a intenção, o compromisso e os valores pessoais.

Nas igrejas, há aqueles que são apaixonados por um ministério, mas não demonstram competência para atuar nele. Como exemplo, existem aqueles que se sentem plenamente realizados atuando no louvor, mas basta ouvi-los cantar para saber que não têm vocação para o canto fora das quatro paredes do seu banheiro. Em alguns casos, um pouco de técnica resolve. Em outros, não.

Há, ainda, o crente competente para cantar, mas que não coloca o coração nisso. Assim, o conhecimento é quase inútil, a dedicação se torna obsoleta e os frutos do ministério, escassos. O melhor é tentar atrair o coração dessa pessoa, mas sem autoritarismo. Isso precisa ser obra do Espírito Santo e não de homens. Caso essa atração não ocorra, cabe ao líder planejar uma substituição. Nem sempre o conhecimento basta.

Por fim, há aqueles que atuam em área onde são incompetentes e não têm nela o seu coração. Geralmente, estão lá por determinação de alguém que o “empurra”, na melhor das intenções. Aí só há uma saída: retire-o de lá com urgência. Não receie abrir lacunas. Ore e Deus proverá.

2. Jesus selecionou alguns

“Naqueles dias, retirou-se para o monte, a fim de orar, e passou a noite orando a Deus. E, quando amanheceu, chamou a si os seus discípulos e escolheu doze dentre eles...” (Lc 6.12,13).

Não vemos outra forma de alcançarmos um ministério bem-sucedido a não ser pela busca incessante da direção do Pai. Jesus orou antes de formar sua equipe. Um princípio básico, simples e eficiente. Jesus se dedicou pessoalmente ao processo de escolha e foi pró-ativo nessa seleção. Conviveu com seus discípulos, caminhou com eles, conheceu seus anseios.

Um ponto interessante na atitude de Jesus é que Ele escolheu justamente aqueles que tinham uma ocupação. Acreditamos que é melhor liderar pessoas engajadas em determinado trabalho — ou que pelo menos já o foram — do que liderar pessoas desocupadas. Pessoas trabalhadoras se encaixam melhor no perfil de uma equipe ideal. Estar ocupado significa se envolver naquilo a que se propõe. Ou seja, dedicar o coração, a alma e a vida.

3. Jesus capacitou os escolhidos

Não há como falar sobre o processo de escolha dos discípulos sem fazer alusão à frase “Deus não escolhe os capacitados, mas capacita os escolhidos”. No reino de Deus, capacitação é primordial. “Então, começou a ensinar seus discípulos”. É o que narra Marcos quando fala sobre essa relação de ensino entre Jesus e sua equipe. O próprio Espírito Santo foi enviado com a tarefa de nos “ensinar todas as coisas”.

A capacitação é o ato intencional de fornecer meios para proporcionar uma aprendizagem que, invariavelmente, representa mudança no comportamento humano. E essa mudança decorre dos novos conhecimentos, do desenvolvimento das habilidades, da lapidação das atitudes e da formação de conceitos.

Treinar um membro da equipe pode ser trabalhoso, mas é fundamental para que o ministério não se perca. Quando a igreja tem membros bem treinados, ela se desenvolve melhor. E a recíproca é verdadeira. Igrejas maduras, bem desenvolvidas, valorizam a capacitação.

4. Jesus deu o direcionamento

Jesus também orientou como os setenta deveriam agir (Lc 10.1). Falou desde o que deveriam levar até como deveriam se comportar. A missão era clara e bem definida. Jesus enxergou o objetivo, montou a equipe, comunicou, instruiu e encorajou os envolvidos. Tudo isso para que considerassem a importância da missão para a qual estavam sendo escolhidos.

Assim como Jesus, o líder precisa orientar sua equipe e conduzi-la à visão que Deus lhe deu. É função do líder direcionar a obra, isto é, definir metas em cada etapa, o papel de cada um no processo e acompanhar todo o andamento da missão, não deixando que as coisas ocorram ao “acaso” ou no improviso.


5. Jesus avaliou o trabalho

O feedback, ou a reação dos envolvidos nos processos — locutores, interlocutores e receptadores — é fundamental para o sucesso. Sem avaliar os resultados de cada etapa, corre-se o risco de desperdiçar informações importantes para as próximas execuções. Em pelo menos duas ocasiões, Jesus reagiu ao comportamento dos discípulos e deixou claro uma opinião sobre os fatos. Vejamos:

• “Roguei a teus discípulos que o expelissem, mas eles não puderam. Respondeu Jesus: Ó geração incrédula e perversa! Até quando estarei convosco e vos sofrerei? Traze o teu filho” (Lc 9.40,41).

• “Então, regressaram os setenta, possuídos de alegria, dizendo: Senhor, os próprios demônios se nos submetem pelo teu nome! [...] Naquela hora, exultou Jesus no Espírito Santo e exclamou: Graças te dou, ó Pai [...] E, voltando-se para os seus discípulos, disse-lhes particularmente: Bem-aventurados os olhos que vêem as coisas que vós vedes” (Lc 10.17, 24).

Esses dois momentos se referem ao mesmo assunto: expulsão de demônios. Em um caso, Jesus repreendeu os discípulos por não terem conseguido expulsar, no outro, eles se surpreenderam pelo fato de os demônios se submeterem.

Um dos objetivos de avaliar a equipe é descobrir onde é preciso concentrar nossos ensinamentos. A avaliação é um meio, não um fim. Deve ser relativa ao objetivo desejado, mas observa também as habilidades e as atitudes em evidência no grupo. Avaliar é essencial tanto para reforçar o que é positivo como para punir o que é negativo, resultando em ajustes. Perceba que Jesus em um momento reprovou, mas no outro, aprovou o comportamento da equipe — o que evidencia sua capacidade de olhar qualidades e defeitos com a mesma intensidade.

6. Jesus incentivou sua equipe

“Ninguém há que tenha deixado casa, ou mulher, ou irmãos, ou pais, ou filhos, por causa do reino de Deus, que não receba, no presente, muitas vezes mais e, no mundo por vir, a vida eterna” (Lc 18.29,30).

O maior incentivo de quem serve deve ser agradar o Senhor. Não há alegria maior para um servo do que sentir que Deus está feliz com suas atitudes e trabalho. Por isso, creio que o maior incentivo de quem serve é que se permita que ele sirva mais.

Incentivar a equipe é estar atento à satisfação de todas essas diferentes necessidades das pessoas. Uma organização ou agrupamento não deve pretender suprir todas as necessidades de alguém, mas deve ser sensível para conhecer o estágio em que cada um se encontra e procurar fazer o melhor para ajudar cada pessoa em seu momento de vida.

Estes seis princípios observados na vida de Jesus, durante a formação de sua equipe, podem e devem ser perseguidos pelos líderes. Imitar Jesus abrange todos os aspectos de seu caráter perfeito e seu procedimento exemplar. Nele não havia pecado, por isso, tudo o que pudermos observar é digno de ser imitado. Devemos sempre aprender com o nosso Mestre!

O autor é diretor do Instituto Jetro. www.institutojetro.com
Do ICP

Reflexão - A diferença entre Chefe e Líder

Posted by LiderJovem on 17:38
A diferença entre Chefe e Líder

Liderar pessoas não é uma tarefa fácil, o exercício da liderança requer do líder autocontrole e senso de justiça para enfrentar situações ou dificuldades que virão.
O líder precisa amar pessoas, analisar as situações com uma visão humanizada, respeitar as limitações de seus liderados e ter disposição em contribuir com o crescimento dessas pessoas.
Alguns lideres confundem seus papéis e ao invés de formarem pessoas, querem simplesmente dar ordens a elas tornando-se chefe e não líder.
O chefe não se empenha em ajudar os seus liderados, sua principal meta é dar ordens para que o trabalho seja realizado, geralmente fazem questão de deixar bem claro para todos quem é que manda. O líder ao contrário do chefe tem uma linha de ação muito mais ampla e tem como meta ajudar os liderados a serem pessoas melhores, vencedoras capazes de realizar suas tarefas a ponto de o líder passar despercebido aos olhos da sua equipe ou instituição.
Liderar é formar pessoas, torná-las aptas para a realização de qualquer atividade, o líder genuíno é aquele que inspira e ajuda as pessoas.
O líder excelente compartilha tudo o que sabe com os seus liderados, não teme ser substituído, esse líder está sempre disposto a ensinar, motivar e acompanhar a sua equipe visando um crescimento tanto quanto ou maior que o dele.
Fonte:mvcomunicacaoestrategica

A coragem de transferir o comando

Posted by LiderJovem on 09:46

A coragem de transferir o comando

Jerônimo Mendes
Do RH
Uma das maiores dificuldades dos empresários - em qualquer época e, principalmente, nas empresas familiares - é admitir o fato de que a energia que o ajudou a construir um empreendimento de sucesso já não surte os mesmos efeitos do passado. Portanto, é hora de transferir o comando e assumir um novo desafio.
Quando isso ocorre, são poucos aqueles que o fazem movidos por um novo ideal de vida, conscientes da necessidade de um processo de sucessão familiar ou ainda da contratação de um executivo de mercado capaz de dar continuidade ao ciclo de prosperidade iniciado por eles.
Muitos relutam até o último instante quando então são surpreendidos por uma situação financeira irreversível ou por uma doença que os obriga a tirar o pé do acelerador e repensar a trajetória de vida. Na prática, eles são movidos por um misto de orgulho e insegurança, ego inflado e a cruel incerteza de que o negócio sobrevive sem eles.
Convicções dessa natureza são nocivas para empresas e empresários. Em nome de uma história bem-sucedida, a qual não se sustenta sem renovação e adoção de novas estratégias de mercado, a maioria imprime sua "mão-de-ferro", recusa qualquer tipo de ajuda e ignora consagrados métodos de gestão ensinados nas universidades mais prestigiadas do mundo.
Por trás de qualquer empresário existe o famigerado ser humano. E o ser humano é, por excelência, um indivíduo que possui metas elevadas. Suas metas são constantemente redefinidas em níveis cada vez mais altos de acordo com a sua ambição e esta, por sua vez, não tem limites.
Assim, os empresários estão sempre tentando alcançar o dobro daquilo que possuem mesmo sabendo que nada disso irá acompanhá-los além da vida terrena. Para atingir esse objetivo, eles precisam de mais tempo no comando, mais tempo na empresa, mais exposição na mídia e mais atenção das pessoas que se dispõem a reverenciá-los.
Apesar de ser um direito legítimo do fundador, a insistência no comando coloca centenas de empregos e outras centenas de vidas em perigo, além do futuro da organização. Naturalmente, após uma determinada fase da vida, as faculdades físicas e mentais vão se deteriorando e com elas se deterioram também os métodos de gestão, os valores, os conceitos e as regras do passado.
Resolver o dilema da Permanência versus Transferência de comando não é nada fácil. Funcionários públicos em geral são obrigados a se retirar por lei mediante aposentadoria compulsória. Quando o fazem, ainda resta o consolo de uma aposentadoria diferenciada dos demais mortais no Brasil, em muitos casos com direito a salário integral e plano de saúde por conta do erário.
No caso de empresas familiares, alguns são "aposentados" pelo Conselho de Administração, quando este funciona, e outros são "aposentados" com a morte compulsória, fato que acaba gerando transtornos ainda maiores para a família, por falta de um processo de sucessão bem conduzido em vida.
De acordo com Erick Erikson, renomado psicólogo da Universidade de Harvard, um dos estágios de desenvolvimento de interesse, nesse caso, é o que ele chama de Integridade versus Desespero. Trata-se do último estágio da vida.
Ao tomar consciência de que o fim está próximo, existem duas opções: o indivíduo se sente íntegro, realizado, admite que a vida foi plena, digna e bem aproveitada ou se desespera. Dependendo da idade e da conduta adotada, ele se desespera porque o tempo de vida que ainda lhe resta é insuficiente para realizar tudo o que prometeu a si mesmo, à família e à sociedade.
O processo de sucessão empresarial e a busca de um novo desafio capaz de revigorar os empresários demandam planejamento e amadurecimento. Quando conduzido de maneira equivocada, pode representar total fracasso para o fundador e isso dificultará ainda mais a transição.
Para não incorrer no mesmo erro e evitar o desespero, compartilho aqui algumas lições obtidas com a experiência de vivenciar e estudar diversos processos de sucessão familiar, dentre os quais os do Grupo Pão Açúcar, Gerdau, Votorantim, Klabin e O Boticário:
1 - Estimule a nova geração a empreender: não dê o peixe, mas ensine a pescar; apóie a iniciativa de um novo empreendimento, moral e psicologicamente, em vez de empurrar filhos e parentes para dentro da empresa.
2 - Defina as regras de participação da família na empresa: como será o processo de sucessão, sob que condições, em quais circunstâncias, por quanto tempo.
3 - Elabore um plano de desenvolvimento profissional para os membros da família: estimule-os a estudar, cursar MBA no Exterior; capacite-os para assumir cargos e funções estratégicas na empresa.
4 - Não ignore o Planejamento Estratégico: um dos pecados capitais dos empresários, descuidarem-se da estratégia, do crescimento sustentado, da visão e da missão familiar.
5 - Estabeleça o Plano de Aposentadoria: busque um novo desafio, uma nova missão de vida, uma forma digna de passar o comando com o sentimento da vitória; a sucessão é apenas um passo para uma nova etapa da vida, comum a todas as empresas e empresários.
6 - Crie um Conselho de Administração: se os membros da família não demonstram interesse nem condições de assumir a empresa, seja rápido, entregue o comando para um profissional do mercado e crie um Conselho de Administração ativo que inclua membros do Conselho de Família e assessores experientes e de confiança.

Não é a fórmula ideal considerando as particularidades de cada empresa ou família, entretanto, é o mínimo a ser levado em conta para evitar o caos. Aliado a isso, a consciência de que os sucessores, filhos ou não, poderão administrar ainda melhor se houver desapego e entrega consciente das obrigações é fundamental no processo.
Depois de um tempo, a continuidade dos negócios passa a não depender mais da exclusiva vontade do empresário. Decisões mais estratégicas dependerão sempre do Conselho e do consenso. Esse simples fato mexe com o coração e com a cabeça do empresário, portanto, precisa ser trabalhado internamente.
Por fim, penso que se as grandes multinacionais espalhadas ao redor do mundo conseguem administrar seus negócios a dez mil quilômetros de distância. Então, por que razão o empresário de uma empresa familiar não poderia?
Pense nisso e seja feliz!

Mensagem Subliminar Lemon Hotel!

Posted by LiderJovem on 09:26

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